MPE’s à prova do tempo e das crises

Todo empreendedor trabalha para consolidar seu modelo de negócio, seja ele um pequeno empreendimento, seja uma empresa de grande porte. Até chegar à consolidação, momento conhecido como perpetuidade, há um longo e tortuoso caminho a percorrer. Os anos iniciais são desafiadores, pois pressupõem capacidade de investir e estruturar a organização, preparando-a para avanços futuros.

No Brasil, essa primeira fase é intransportável para mais de 50% dos empreendedores. Segundo dados do IBGE, cerca de metade das empresas fecham nos primeiros cinco anos de existência. Vencida essa etapa, há outros obstáculos a superar. Os passos seguintes vão em direção ao crescimento, levando a organização a ganhar escala, ampliar a participação de mercado e alcançar uma lucratividade maior.

A consolidação acontece anos ou décadas depois, quando os avanços das empresas atingem um patamar de crescimento estabilizado a uma taxa que sofre pouca variação de um ano para outro. Junto com a perpetuidade vem a experiência para lidar com situações inesperadas, como instabilidade no mercado de atuação ou crises econômicas, por exemplo.

Para chegar aos 50 ou 100 anos, uma empresa precisa ter passado por transformação tecnológica, períodos de resseção, mudanças no perfil dos clientes e uma série de outros eventos adversos, incluindo crises internas, e ter tido visão para construir uma saída e se manter em atividade.

Uma pandemia como a que estamos vivendo é algo ainda mais crítico, particularmente para negócios que dependem da circulação de pessoas. Por isso, mesmo empresários mais experientes e mais bem-sucedidos tendem a considerar esta a pior crise que já enfrentaram.

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